segunda-feira, 21 de abril de 2008

Amor pela Natureza

Adoro foder ao ar livre. Foi assim que fiz a minha filha mais velha há 9 anos atrás; pelas três da tarde nas dunas da praia do Corgo, com a minha parceira esclarecidamente de gatas e cu empinado e dois mirones ao longe a esgalharem uma.
Foi ao ar livre, e duma das vezes em descapotável, que a jeitosa da Claudia me esvaziou a tomateira com a sua boca doce, em quentes noites de Verão.
Foi ao ar livre que, era eu um chavalo, vi dois morcões enfiados em duas putéfias rascas ali para os lados do Castelo do Queijo quando aquilo era mal frequentado; elas de saia alçada deitadas sobre a relva, coxas abertas, eles em cima delas como bonecas insufláveis; e eu atrás dum arbusto a ver tudo e a esgalhar a minha.
Lembro-me da primeira puta que comi ao ar livre. Estavamos na época em que uma gorda loira, que devia ter merda nos miolos, se ia vender ali para os lados de São Pedro de Maceda e, para fazer render o negócio, também alugava a rata da sua filha de 14 anos. Sinceramente, eram outros tempo. Não sei se melhores.
Pela estrada florestal em Ovar, havia muito material para quem quisesse molhar o bico. Havia putas rascas e mal andrajadas que escondiam mal o colchão entre os pinheiros, algumas que conhecera de vista de pensões da Trindade, e acabaram ali. Todas de mini saia, pernas à mostra, pinturas fáceis nas caras magras, mamas espevitadas pelo soutien. Mas quanto mais nos aproximavamos da cidade, mais putas apareciam com aspecto cuidado, idades mais avançadas, barrigas fortes, mamas gordas e cabelos pintados.
Excepto a Andreia. Teria uns 35 anos, morena, cara de mila burra mas umas coxas de sonho. E numa tarde, cansado de passear por ali sem satisfazer o pincel, foi a Andreia que escolhi para a minha experiência sexual nos pinheiros. Após a convidar a entrar no carro e discutir preços, fomos por uma estradita florestal apenas uns metros para o meio dos pinheiros. Estávamos a escassos metros da estrada, via-se o alcatrão e os carros a passar, mas estes teriam de parar e espreitar pelo meio dos arbustos para nos verem.
Andreia pôs-se a jeito sem delongas. De pé, apoiada no carro, levantou a saia e baixou a cueca. Não me fiz rogado. Em pé, de ambas as maneiras, encavei-a com jeito e comecei a martelar-lhe as nalgas. O vento soprava, os pássaros cantavam, os ramos estalavam com o calor; e os carros iam passando céleres pelo alcatrão. E isso excitava-me cada vez mais.
Para quê esconder? Toda a gente fode. E aquele era um dos mercados mais concorridos. Perdem-se as pessoas com vergonhas e moralismos, quando sabe tão bem foder abertamente, mesmo a pagar. E assim despejei a minha semente dentro de mais uma vacalhona boa, de uma forma original que me iria marcar, e que desde então sempre procurei repetir.
E é por estas e por outras que gosto de fazer nudismo e bater umas bem batidas na praia.

domingo, 20 de abril de 2008

Elsa e o seu pequeno brinde

Foi agradável receber um comentário ao meu "novo" blogue, embora ainda não tenha mais que as cópias das mensagens antigas. E um comentário provocador, porque aborda a possibilidade de sexo com travestis que, dum ponto de vista meramente pragmático, são homens. O que implica que quem fode com travestis é homossexual e não sabe.


Contra mim falo. Tenho de confessar que já comi um travesti. Uma vez só, nunca repeti, mas não me arrependo. Em minha defesa, alego que foi uma das mulhjeres mais boas que já comi, com a vantagem de que o cú foi o prato principal, e não uma sobremesa. Tudo aconteceu numa madrugada distante, de um quente Verão, nos tempos idos em que as ruas do Porto ferviam de putedo e sexo, carros lentamente percorrendo as ruas escuras onde mulheres da vida de todas as idades e feitios poliam as esquinas escuras. Mesmo junto à Câmara, 4 ou 5 jovens mal vestidas aguardavam os carros dos clientes; a Trindade era um super-mercado de putas, a pensão da Alegria tinha porta aberta a noite toda, no Castelo do Queijo havia putas e rapazes de 14 anos a passear na noite aliviando os clientes com a boca e as coxas por míseros dois mil escudos, e mal se ouvia falar em massagistas ou putedo de luxo.


Nessa noite de tesão já há uns 15 anos atrás, procurava carne fresca para esfregar o meu pau quando passei perto do Pantanal e vi a Elsa. Tinha mais de um metro e setenta, longos cabelos pretos, umas coxas de sonho e mamas redondas e firmes. Não lhe conseguia ver bem a cara no escuro, mas o corpo tinha de o comer. Após ganhar alguma coragem e contar os meus trocos, fui ter com ela e gostei do que vi, embora algo me mantivesse desconfiado que algo ali não correspondia à realidade.


Fomos para uma pensão perto do Jornal de Notícias, ali numa praça frente à Junta de Freguesia, e paguei-lhe o quarto. Subiu as escadas à minha frente, deixando-me apreciar e apalpar as suas fortes nalgas, e recebeu-me no quarto com simpatia. Era muito feminina e meiga, e despiu-se sem pressas, expondo as suas mamas enormes e naturais. Não eram de borracha ou silicone, como muitas travestis e mesmo putas de luxo, mas duas firmes bolas de carne e leite que pareciam emprestadas de uma deusa olímpica. Sem vergonha, tirou as cuecas, e foi então que confirmei o brinde escondido entre as pernas.


Era uma pilita pequena, como um dedo mindinho espetado, algo que destoava do restante corpo feminino construído com hormonas. Nada mais, naquele corpo, permitia pensar em Elsa como um homem. E o ambiente estava quente, o que aumentava mais a minha tesão.


O quarto ficava virado para a praça, e com o calor tinha as portadas da varanda abertas. Apesar da hora, passava ainda gente na rua, e como estávamos no primeiro andar, via-se tudo no exterior iluminado. Mas a luz reduzida do quarto mantinha-nos discretamente escondidos de olhares indiscretos. Foi asism que me despi e lhe pus o pau teso em frente à boca. Com calma chupou-me o pau de cima abaixo enquanto lhe apalpava as mamas. Calmamente, alternava o doce broche com uma massagem de tetas na haste, pondo-me os tomates a ferver. Sabia que não era macieza húmida duma rata que me esperava, mas a estreiteza de um cú.
Nunca havia feito nada similar. Desconheço como será a visão de um gay activo, mas ver aquela bunda espetada no ar, com aquelas deliciosas nádegas macias e o olhinho estreitinho voltado para mim, ignorei aquela minúscula pilota pendurada e espetei-me pela peida de Elsa adentro. Estava no paraíso; a comer duas ricas nalgas, mãos brincando com duas magníficas tetas, a olhar a rua onde as pessoas passavam distraídas, ignorando que dentro daquela pensão eu estava a trabalhar para esvaziar os meus tomates dentro da peida de Elsa.
Foi a única vez que comi o cú de um homem, e se o fiz foi porque ia fisgado que ia comer mulher; mas não consegui ver em Elsa um homem, antes uma linda mulher brasileira que nascera num corpo de homem mas estava a caminho de corrigir o erro. Por isso, quando me perguntam se seria capaz de comer um travesti, não sei o que responder. Elsa foi minha por um acaso; não sei se seria capaz de escolher propositadamente um travesti para foder, mas se o fizer terá de ser alguém bem feminino e meigo. Quem sabe, talvez um dia volte a experimentar este fruto proibido.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Um regresso tardio

Lamento todo este atraso em publicar mensagens neste blog. Infelizmente, esqueci-me da password do meu blog anterior pelo que copiei tudo para aqui. Em breve retomarei o hábito de escrever memórias do meu passado com putas.

Hino à Alegria

Agora que vos contei o truque que descobri que me permitiu controlar a minha ejaculação demasiado rápida quando penetrava as mulheres a quem pagava por sexo, penso que já vos posso contar das dezenas de mulheres que entretanto fui conhecendo, nos mais diversos locais de Porto e arredores, e a famosa pensão da Rua da Alegria conheceu algumas das minhas mais divertidas aventuras.

Convirá explicar que a primeira puta que conheci lá, foi anterior aos eventos contados no post anterior. Ainda vinha dos tempos em que tinha pouca coragem em penetrar mulheres pela frustração de ver tudo acabado depressa demais sem que conseguisse gozar. Ela chamava-se Madalena, nome adequado a uma jovem dos seus 30 anos, baixa de anca estreita, cabelos compridos e cara enfiada, com o maior par de sacos de leite que estavam expostos na esquina da Alegria com a Constituição. Numa noite fria e húmida, em que as ruas estavam desertas, decidi conhecer um bocado melhor aquela mulher, e dirigi-me a ter com ela depois de estacionar o meu carro. Fumando um cigarro para distrair os nervos, perguntei-lhe directamente quanto ela levava, e se me deixava dar-lhe uma foda de mamas. Olhou-me meio de lado, espantada pela minha nervosa coragem, e aceitou o pedido.

Foi a primeira vez que entrei naquela pensão de tectos bafientos, com paredes com papel velho e cama com lençois empoeirados. Não se via mais ninguém lá dentro. Nem pretendia que se visse. Sentei-me na beira da cama, e baixei as calças. Tinha medo de me vir muito depressa, mas ela acalmou o meu medo quando se ajoelhou em minha frente e pôs duas enormes mamas de fora. Devagar, agarrando nas mamas com as mãos, apertou o meu pau no meio e começou a mexer para cima e para baixo. Juro que pensei que me ia vir naquele preciso momento. Nunca tinha sentido assim dois pedaços de carne quente a massajarem-me o pau e as bolas com tanta doçura. Mas aguentei-me como um homem, tentando fazer valer os dois mil e quinhentos escudos que lhe pagara.

Apanhando-me de surpresa, Madalena fez-me algo que eu não lhe pedira, e ainda bem que o fez. Quando o pau estava inchado ao máximo, abriu a boca e engoliu-o sem qualquer protecção, chupando-me devagar a cabeça. Eu percebi que não poderia dar luta, e quando senti a cabeça a bater-lhe no fundo a garganta deixei que todo o meu leite se despejasse naquela boca sequiosa enquanto uma agradável sensação de calor percorria o meu corpo. Madalena engoliu tudo sem se queixar, de olhos fixados em mim. Nunca nenhum broche me havia sabido tão bem.

Só estive essa vez com ela. A vez seguinte que fui á pensão, já vos contei no post anterior, com a Manuela. Claro que esta foi uma mulher que provei várias vezes. Também tinha uma boa técnica a chupar e, como eu agora me masturbava antes de a ir foder, era sempre agradável estar ali uns cinco ou dez minutos a martelar aquelas nalgas, fosse de tarde ou de noite. De tarde sabia sempre melhor, com a luz a entrar pelas janelas entre-abertas, e as pessoas a passear na rua sem saberem que, ali dentro, estava um macho a comer a peida de uma mulher da vida.

Algum tempo mais tarde, apareceu por aquela pensão uma rapariguita que deveria ter uns 25 anos. Esbelta e com um peito interessante, carita bonita, a Assunção ainda hoje é a atracção principal daquela pensão. Se bem que esteja diferente com a idade, de mamas maiores e ancas mais largas, continua a ser uma foda agradável para quem lhe souber dar prazer. Mas naquela noite há tantos anos atrás, ela ainda estava verde, e eu deveria estar a ser um dos seus primeiros clientes.

Filha de pessoas que viviam para o circo, que tinham as roulotes estacionadas na antiga Praça das Flores, a Assunção tinha um corpo cuidado. Mamas firmes de bicos rosados e virginais, e uma ratinha de revista, o seu comportamento ainda era muito tímido e inexperiente. Naquela minha primeira vez, ela limitou-se a despir-se e deitar-se na cama de pernas abertas, e pouco mais fez. Mas espantou-me quando a penetrei e senti aquela coninha a apertar-me o pau de tal maneira que, confesso-vos, três dias depois ainda sentia na minha piça aquele aperto agradável.

Claro que não desisti; voltei a ir lá mais vezes, umas vezes com a Manuela outras com a Assunção. lembro-me de uma bela tarde os quartos da pensão estarem todos ocupados com clientes e eu e a Assunção termos de esperar a nossa vaga. Sentei-me numa cadeira e ela sentou-se no meu colo. Meti-lhe uma mão pela mini-saia e apalpava-lhe a rata enquanto lhe dava beijos no regaço, e ela deixava, rindo-se. Tivemos momentos muito interessantes, cheguei a pagar-lhe uma hora inteira mais que uma vez. Ela pedia-me uma massagem e eu passava-lhe as mãos pelas costas enquanto ela gemia de prazer, depois ela mamava-me a pila com cuidado, sentava-se em cima de mim, fechava os olhos e mais ninguém sabia dela até a cara ficar toda vermelha e ela se vir com um grunhido animal. Satisfeita, era a vez dela se deitar e me deixar fodê-la até me vir. E assim fazíamos muitas vezes.

Uma vez, numa tarde de sol muitos anos depois, entrei com ela na pensão e já estava nu, e ela de cuecas, quando reparamos que não tínhamos toalhas para nos lavarmos. Ela veio à porta e chamou a dona da pensão e, como não tivesse resposta, saiu de cuecas a buscar as toalhas. Era afoita, a rapariga, porque o corredor dava directamente para a rua e a porta estava sempre aberta, e qualquer pessoa que passasse ou carro que parasse esperando o semáforo verde a poderia ver a andar de trás para diante de mamas à mostra. E eu esperava, ali de pau feito, quando finalmente as toalhas chegaram.

Fiquei sem saber que fazer. A dona da pensão, uma senhora dos seus 50 anos, entrara espavorida pelo quarto dentro e só quando estava a arrumar as toalhas deu comigo à entrada, nu e de pau feito, e ficou ainda mais embaraçada do que eu. Pu-la á vontade, e ela lá arrumou as toalhas espreitando a minha tesão pelo canto do olho. Pouco depois, a Assunção chegou com mais toalhas e na conversa com duas colegas. A dona da pensão, sem tirar os olhos da minha piça, criticou a rapariga por andar naqueles preparos, e depois saiu. Claro que, após uma breve conversa, fiquei sózinho com a São e demos uma valente foda, mas naquele breve momento, eu fiquei ali com quatro mulheres a verem-me a tesão, e nem me senti mal com isso.

Além de uma magnífica foda com as duas ao mesmo tempo, Manuela e Assunção, a única outra puta que conheci ali foi uma loirita, a Paula, que agora trabalha para os lados de Coelho Neto. Um corpo com as formas perfeitas, mas demasiado burra para saber foder. Dela, só obtive uma engraçada história do dia em que ela meteu na pensão quatro clientes ao mesmo tempo e eles não se entendiam sobre quem fodia primeiro ou depois. Tinha demasiados eczemas na pele para me excitarem as suas curvas perfeitas.
Após todos estes anos, a pensão continua de pé e, exceptuando a Assunção e duas amigas fortes, só por lá aparecem umas pretas estrangeiras a altas horas da noite e, de vez em quando, um ou outro travesti abichanado e sem interesse. Mas continua a ser um ex-libris da noite portuense, pois muitos amigos meus, quando se fala em putedo, a primeira coisa de que falam é na Assunção e na Rua da Alegria.

Água na fervura

Antes de vos falar das minhas experiências na famosa pensão da Rua da Alegria, convêm esclarecer-vos como resolvi o problema do meu excesso de calor. Como se devem lembrar, durante as minhas primeiras experiências com putas descobri que era aquilo a que elas chamam "um homem quente", ou seja, vinha-me depressa demais (e, na altura, não havia a moda da "Segunda oportunidade" das actuais putas de casa de massagens).

Esse era um dos motivos que me levava a ignorar as dezenas de mulheres que se ofereciam à noite na rua. E, por muito tempo, quando pagava a uma mulher era para ela se despir e me deixar masturbar para cima dela.

Uma alternativa que começou a aparecer nas ruas do Porto foram os sex-shops. Desde o primeiro Eve na Rua Santa Catarina que a principal característica eram as cabines de visualização de videos porno. A presença de cestos de papéis e de dispensadores de toalhetes deixavam bem claro que o objectivo das cabines era a masturbação, algo que sempre quisera fazer nos bons velhos tempos do Sá da Bandeira mas nunca tivera coragem. (Era sempre complicado ir ver um filme porno e bater uma no Sá da Bandeira, com uma empregada de 30 anos a vigiar o comportamento dos espectadores.)
Claro que acabava a ser frustrante. Uma moedita chegava para pouco tempo, a ejaculação chegava num instante, e depois havia a vergonha de entrar e sair dum sex-shop sabendo que todos sabiam que me havia masturbado. Mas, como a própria publicidade aos sex-shops dizia, era uma boa forma dos homens se satisfazerem fora de casa sem apanharem SIDA.

Por isso, num sábado de tarde em que me apetecia aliviar a tesão, meti-me no carro do meu pai (teria uns 22-23 anos, na altura?) e fui dar uma volta pelas zonas do putedo, a melhor das quais já era a Rua da Alegria. Tinha sempre umas 3 ou 4 putas na rua á porta da pensão, e eu ia passando várias vezes a admirar as coxas e as mamas, e a trabalhar para a tesão. Mas não quis gastar dinheiro em mulheres, e fui-me enfiar no sex-shop da altura, que ficava em Santa Catarina também, mas nas traseiras da Rádio Renascença.

Meti a moeda, saquei do pau, e toca a esgalhar a ver mulheres loiras e morenas nas mais diversas poses, a serem esfrangalhadas por actores porno de medida acima da média. Ia mudando de canal com a esquerda e sacudindo o pau com a direita. E enquanto uma morena de mamas grandes se deixava chafurdar por 3 paus em todo e qualquer buraco, esvaí-me por entre os gritos de prazer e gemidos de dor do ecrã em frente.

Foi bom. Mas não era uma cona. E ainda era cedo, umas quatro da tarde.

Após um pequeno passeio, decidi meter-me de novo no carro e dar uma volta pelas zonas de putedo. E acabei a passar novamente na Rua da Alegria, ali perto do Lima 5. E a máquina voltou-me a trabalhar e em poucos minutos estava com a tesão apertada dentro das calças de ganga, pedindo para ser aliviada.

Parei o carro e respirei fundo. Ainda tinha dinheiro para o acto (estava a 3 mil escudos na altura), e tempo para uma chafurdadela numa cona. Mas sabia que as coisas iriam ser complicadas, porque depois de me vir em pouco tempo ficaria com a sensação de ter desperdiçado o dinheiro. Mas a tesão era impossível de aguentar...

Cinco minutos depois estava dentro da pensão com a Cristina. Era uma morena baixinha, de olhar mortiço mas simpática na sua debilidade. Mamas grandes mas flácidas, bicos grandes e castanhos da amamentação, ancas fartas a pedir peso. Deixei que ela me chupasse a tesão por um bocado, e soube-me bem. A máquina de ejacular estava adormecida. Por entre uma conversa amena, Cristina mamou, depois pôs-se de quatro e deixou-me afundar na rata dela. E em breve reparei que estava a dar luta, que o meu pau batia nas bordas daquela cona como um martelo pneumático e que isso me sabia muito melhor que uma esporradela.

Por muitas vezes que fodera putas e me viera num instante, apercebi-me que isso era o hábito naquele trabalho. Os clientes, além de mim, vinham-se todos muito depressa. Poucos eram os que trabalhavam as mulheres no duro antes de se virem. Muitas as que se queixavam se ao fim de dois minutos o cliente ainda estivesse a mocar. Mas a Cristina era nova e experiente, e cinco minutos depois ainda estava eu em cima do cu dela a mandar lá para dentro e a sentir o gozo duma tesão bem massajada. Nunca tal me havia acontecido. Tão difícil era a ejaculação que tive de lhe dar uma bem dada no duro, batendo com as nalgas dela de encontro a mim, para começar a sentir o leite a subir-me pelo pau. Ela ia aguentando como uma boa puta, como uma mulher feita para ser fodida. E foi assim, dócil e oferecida, que o cu dela me sugou e me deixou despejar a segunda litrada da última meia hora.

Fiquei exausto e a suar. Ela sorria, contente. A cona dela tinha aguentado sem queixas. Limpei-me e paguei-lhe o serviço, e vim-me embora espantado. Nunca havia sentido aquela capacidade de foder loucamente, a não ser naquele dia. E percebi depressa porquê. Porque costumava meter-ma na puta logo com a primeira tesão que sentia, e isso era asneira. Comecei a bater umas bem batidas antes de ir às putas e, dessa data em diante, cada puta era uma foda bem dada! Adeus, "homem quente"!

Claro que as putas antigas deixaram de gostar de mim, porque demorava muito tempo, e comecei a ter de optar por putas novinhas e conhecedoras doutra realidade. E isso apenas contribuiu para o meu amadurecimento sexual e para a longa experiência que viria a adquirir em putedo.
Naquela pensão, já havia conhecido a espanholada e o broche da Madalena, e viria a ser cliente regular da Cristina e da Assunção. Mas essas, são outras núpcias!...

Com Boca Doce é bom é bom é...

Salto um pouco no tempo, até há alguns meses atrás.

Um dos meus passatempos preferidos é sair de carro à noite e passear pelas zonas de putedo no Porto, apreciando a beleza de algumas mulheres que se prostituem. Adoro apreciar-lhes as coxas, os peitos pouco cobertos, ou as mamas fartas apertadas pela roupa reduzida. Uma ou outra mais jovem, outras mais experientes. Loiras brasileiras ou negras estrangeiras que só falam a língua do broche. Por vezes, um travesti junto ao Jornal de Notícias de sobretudo aberto expondo as mamas de silicone. Subo a Alegria, desço Santa Catarina, rondo a zona de Camões e República, depois uma saltada até Coelho Neto e os arredores do Bom Repouso. E após uma viagem mais esticada, descer Antunes Guimarães e a Boavista, onde corpos doentes esperam clientes.

Foi numa dessas noites que encontrei a Marta. De casaco de peles branco, e cara de estrela de cinema. Olhos brilhantes, lábios carnudos. Nota 20. Uma cabeleireira desempregada que atendia clientes no Parque da Cidade enquanto a sua afilhada, dona daquela praça, estava na Maternidade a ter uma criança. Marta teria os seus trintas, e o hálito característico das jovens que procuravam a desinibição sexual num bagacito depois do café. Corpo magro mas bonito, mamas pequenas, mas uma cara de deusa e uma simpatia de entesar um padre. Dez euros pela mamada no carro, quinze se quisesse penetrá-la mais fundo. Cinquenta numa pensão, e se quisesse poderia levar amigos. Deixei que fosse a minha puta umas três vezes, até a afilhada dela voltar. Depois, desapareceu.

Meses de procura levaram-me a esquecê-la. A praça estava ocupada de novo pela sua afilhada, Catia, uma jovem de 21 anos que se prostituía desde os dezasseis. Alta, magra, de queixo proeminente e saia muito curta, cabelos compridos enfeitados de tereré. Concorrida como a Câmara Municipal. Os carros iam e vinham, e muitos esperavam já nos acesso ao liceu do Garcia, onde a vinham deixar os clientes de saco vazio. Chegava a sair dum e entrar logo no seguinte.Da primeira vez, ia nervoso como sempre que experimento uma mulher diferente. Levou-me até ao estacionamento do Parque da Cidade e, sem pressas, deixou que eu abrisse as calças para de seguida me colocar a camisa com a boca. De mão apertada a massajar-me o tronco enquanto a boca chupava a cabeça, admirei a facilidade com que ela mamava sem parar ou se cansar, até que as contracções começavam a subir-me pela raíz da pila e eu despejava o leite num maravilhoso orgasmo.

Poucas mulheres me mamavam como ela. Fui lá muitas vezes. Mamou-me em vários locais. Mais escuros ou mais iluminados, sempre a mesma destreza e eficácia a aliviar-me o leite pesando nos testículos. Por vezes, estava eu no carro a bater uma boa pívia pensando nela e esperando que despachasse os clientes que estavam antes de mim, quando ela aparecia, batia no meu vidro, contente por me ver ali de pau de fora e tesão espetada no ar. Baixava o vidro, conversava um pouco, depois lá iamos para o Parque da Cidade, pau ao léu, para mais uma mamada no carro.

Descobri que ela trabalhava o dia todo na zona industrial da Maia. Andei a procurá-la algumas vezes, sem a encontrar. Finalmente, um dia num local ermo entre fábricas e apartamentos novos, lá estava ela. Ao sol, entre os eucaliptos, atraíndo clientes como moscas na merda. Tive de esperar a minha vez, e ela ficou alegre por me ver. Levou-me para um parque mais ermo e isolado, onde parei o carro em pleno dia. Sem qualquer problema, mamou-me com a perícia de uma boca doce treinada desde tenra idade. Pagava-lhe os merecidos dez euros e ela lá ia, entretida, aturar os carros que iam e vinham, pernas esguias e rabiote a abanar dentro da mini-saia de ganga reduzidíssima.

Há mais de um ano que não me satisfaço naqueles lábios mecânicos, pelos mais diversos motivos. Mas ainda não a esqueci nem desisti dela. É a melhor maneira de conquistar prazer; pela módica quantia de dez euros uma mamada bem treinada, é algo que se encontra em poucos locais. Pelo que hei-de lá voltar, ou à Avenida da Boavista de noite, perto do Parque da Cidade, ou à zona industrial da Maia, perto da Mitsubishi, a partir do meio-dia em qualquer dia da semana ou Sábado.

Regos de leite

Se têm estado atentos a toda esta história, então já perceberam que havia uma enorme discrepância entre o meu gosto por sexo, a minha paixão por mulheres, e a minha experiência ou mesmo a colaboração da minha ferramenta. Por uns tempos, ajudou o facto de que não havia ainda a "mania" da SIDA, essa doença miraculosa que viria acabar com a prostituição e a depravação moral mas apenas trouxe martírio e pedofilia. Percorria as ruas escuras em busca de uma jovem disponível para treinar um pouco mais a pontaria por meia milhena de escudos. Foi assim que conheci uma jovem treinada nos bordéis de Espanha, suada do calor de Verão, ali para os lados da República, de falsa simpatia fodida sob lâmpada vermelha; ou a Cristina, uma loira jovem que costumava atacar ali nas Galerias de França com uma amiga morena com uma bunda de sonho. Uma montei-a de frente, e outra apanhei-a por trás para lhe sentir as enormes mamas ao dependuro.
Mas depois, por mais motivos que um, até porque começara a namorar com uma complexada que me negava sexo mas à qual não iria querer pegar doenças, deixei de penetrar mulheres. Até porque era dinheiro deitado fora dado que só dava pelo leite quando ele já estava cá fora, como vos contei da última vez.
Então, e porque adorava ver mulheres nuas e me sabia muito melhor uma mulher ao vivo que um filme no Sá da Bandeira, um dia dirigi-me a uma jovem puta ali na Trindade, nas velhas casas que entretanto foram demolidas para fazer um parque de estacionamento, que agora foi demolido para fazer espaço para a estação do Metro. Chamava-se também Cristina, nome habitual nas putas (excepto as que se chamavam Rosa), teria uns 23 anos, era alta, morena e linda. E dispunha-se ao que eu gostava, subiamos ao quarto juntos e deixava-me ir-lhe apalpando o rego daquelas enormes nalgas, e depois baixava as cuecas e punha-se na beira da cama de cu empinado, abrindo-se totalmente a mim. E eu aproveitava aquela visão de um magnífico olhinho virgem e duns lábios ainda frescos, e batia uma magnífica punheta que muito bem me sabia, despejando o meu leite por aquele rego seco. Ela nada dizia. Nenhum comentário, nenhuma crítica ou proposta. Levantava-se, limpava-se e despedia-se com um sorriso triste.
Visitei-a muitas vezes. Foi a minha puta preferida durante meses, em que a vi envelhecer a olhos vistos. Menos de dois anos depois, ela parecia ter já quarenta, até que desapareceu.
Não foi a única. Cláudia, uma morena altíssima e super-bonita que costumava trabalhar no marquês, também levou um banho de leite naquelas ancas formosas desenhadas pelas linhas do fato de banho. A Fatima, quarentona simpática da Firmeza, inconfundível no seu cu largo mas firme, ou ainda uma morena cujo nome não ficou na memória, que só me deixou despejar a tesão na barriga e quis algo mais porque viu que tinha dinheiro. Ambas na velha pensão de Coelho Neto.
Não era fácil convencer uma puta a deixar-me apenas esporrar-me, sem penetração. Algumas achavam isso uma tara, outras uma nojice. Mas para mim sabia-me bem melhor que uma ejaculação prematura dentro duma rata, e sempre mantinha a segurança de que assim nunca apanharia essa nova doença de que tanto falavam.
E assim me divertia na noite, até ao dia em que me passei com as enormes mamas de Madalena.

Esperma sem dono

Como vos prometi, tenho de vos contar a minha primeira ida às putas quando tinha uns 17 anos, possivelmente em 1982 ou 1983. Podem imaginar, a cena do putedo era completamente diferente da actual. Não havia páginas de Internet nem sequer Internet, muito menos casas de putas anunciadas em jornais diários de alta tiragem. Quem precisava, tinha de se afundar nas ruas escuras do Porto das traseiras, ali paralelo às ruas limpas e honestas percorridas por gente às compras, por onde se acedia por uma travessa apertada e comprometida.
A mais famosa - e acessível - era a Rua dos Caldeireiros, ali de passagem entre os Loios e a Praça, apenas um curto desvio a pé num passeio normal.
O putedo abundava por essas ruas escuras, na época. Foder por dinheiro era uma forma aceite para ganhar a vida, resquícios que nos ficaram de tempos mais fascistas. Mas na vida caiam mulheres que não possuiam qualquer ajuda ou educação; eram pessoas de má índole, doentes, idosas, ou novas que cresciam dentro da cultura da vida. Todas elas encaravam a foda como algo normal, como despir uma cueca e abrir as pernas. Faziam-no por dever, por passatempo, como um emprego pouco exigente. Aguardavam os clientes em magotes à porta de pensões decrépitas ou encostadas aos carros estacionados na rua, do lado onde o sol batia, e do outro os clientes encostavam-se à porta dos cafés, de aspecto bafiento, bigodes latinos, ar embaraçado, hálito a vinho tinto. Outros iam descendo e subindo a rua, alheios a tudo, espreitando pelo canto do olho. Outros, como eu quando lá fui.
Não era a primeira que passava ali, mas naquela tarde de Domingo ia decidido a esfolar a minha virgindade nas bordas duma cona. Tinha juntado algum dinheiro e ia-me lançar de cabeça nas coxas da primeira puta que aparecesse. Quis o acaso que, a descer a rua por entre dezenas de putas e clientes, uma veterana da guerra percebesse ao que ia e me chamasse "Ó lindo!", e eu nem parei, dirigi-me a ela. Disse-me que fodia comigo por quinhentos escudos, e eu aceitei, de voz engasgada. Fomos descendo a rua, e eu nem me atrevi a olhar para os lados. Felizmente, a entrada da pensão era distante e recatada, e não tive medo de entrar.
Ela foi subindo pela apertada escada interior de degraus gastos e paredes esburacadas, e parou para encher um baldo num WC comum a cheirar a cano. Atrevido, e de bexiga nervosa, perguntei se podia urinar ali na presença dela, e ela anuiu. Pela primeira vez na vida, saquei da pila à frente duma mulher e mijei sem pressas, a ver se ela levantava, mas népia! Por motivos que desconhecia, parecia que a pila tinha virado paneleira sem mais nem menos.
Fomos para o quarto, e ela sentou-se no balde para limpar a pachacha. Depois, sem apressar a coisa, deitou-se na cama de saia levantada sem cuecas, e coxas escancaradas mostrando os labios da sua gasta vagina. Sequioso de curiosidade, abocanhei-a para provar o sabor da primeira pachacha. "Isso, lambe aí", disse de voz mortiça. Não foi algo que me enojasse, nem me deu prazer especial, mas pelo menos o pau alevantou um pouco. Deitei-me por cima dela e deslizei o pau para dentro do buraco, mas estava anestesiado da cintura para baixo. Não conseguia sentir nada, parecia que havia metido a pila num buraco sem fundo e ela dançava sem bater nas paredes da cona.
Balanceei para trás e para a frente a ver se sentia a pila encher-se de leite como quando batia punhetas, mas em vez disso sentia-a esvair-se lá ao longe, lá noutro corpo e noutras sensações aonde não conseguia chegar. Ela percebeu algo, porque se mexeu e puxou o meu pau para fora.
Fiquei parvo a olhar a minha pila rebelde. espremi-a, e umas gotas de leite sairam atrasadas. Pelo menos isso confirmava que havia esporrado, se bem que quando ou como eu nem pude perceber.
Envergonhado por tão baixa prestação, vesti-me e paguei-lhe os merecidos quinhentos escudos, desci as escdaas e continuei a descer a rua, para apanhar o 97 para Gaia.
Não ia contente; sabia que não podia também contar a ninguém que já havia molhado o pincel, porque naqueles tempos as pessoas gabavam-se muito mas era só fogo de vista, quando alguém aparecia a falar a sério todos ficavam chocados. Mas pelo menos tinha tido uma experiência sexual, e isso não era mau. Mas iria demorar anos até conseguiu vencer a vergonha de um momento de esperma sem dono e voltar a aproximar-se de uma puta.
Em breve, contar-vos-ei para que prazer paguei a tantas mulheres durante anos.

Um áparte do prometido

Sei que vos tinha prometido, nesta segunda passagem por aqui, contar-vos mais sobre a minha primeira experiência com uma prostituta na velha Rua dos Caldeireiros, o antigo supermercado de sexo no Porto que, com a evolução económica, acabou substituído por dezenas de casas de apartamentos na zona das Antas ou outras que tais.Mas é Domingo de manhã, e estou aborrecido, e decidi passear um pouco pelos sites de sexo que hoje existem pela Internet Portuguesa, e dar-vos um pouco a saber o que me tem dado tesão nesta manhã do dia 15.

Neste momento estou a olhar para esta linda bunda, e para um magnífico par de mamas. Sorelax é um site propagandeado no Massagens, e tem dezenas de contactos de jovens prostitutas de diversas zonas do país. Está bem construído e muto técnico, com acesso a alguns videos promocionais das meninas. Talvez não seja uma das melhores fontes de prazer da Net, mas decerto chega para o gasto para alguns maníacos que por aí andam... como eu!

O site de onde parti, o Massagens, também é uma boa fonte de prazer. Magníficas fotografias de mulheres jovens e nuas, com os números de telemóvel para o devido contacto prévio, a saber local, condições, quais os pratos servidos e a lembrancinha necessária. E também permite, pela voz, adivinhar a simpatia de quem nos irá receber: gosto demasiado da minha verga para a andar por aí a chafurdar em qualquer lado só porque há buraco disponível.

Outra visita habitual é a boa velha Desejos, página muito bem frequentada onde se podem ver belezas assim mas também constitui uma fonte de anúncios com travestis. Para quem aprecia. Falo de alguns travestis brasileiros, bem femininas, magníficas mamas e bundas, e com paus fantásticos, mas que também tem aberrações que é melhor nem ver.

Mas o melhor de todos é o recentemente vandalizado Deusas mas já reposto em funcionamento; tomei conhecimento dele através do Jornal de Notícias (secção de anúncios) e, apesar de ser muito limitado tecnicamente, chega para o gasto. Visitem a secção da Maia e também as páginas das meninas de Arca D'Água. Estou a falar de meninas que cobram pouco mais de 30 euros por cada uma (ou 60 euros por duas, ou 90 por três para quem se sentir mais afoito), peitos fartos e naturais, e na maior parte dos casos meninas Portuguesas como só se vêm na capa da FHM. Além disso, ao contrário de outros anúncios de casais, este site mostra magníficas imagens de um casal a fazer sexo anal, algo que considero como o píncaro da sexualidade feminina.

Para quem gosta de ver ao vivo, já sabe que a Rua da Alegria ou a Zona Industrial da maia perto da Mitsubishi são zonas óptimas, mas lá o material está tapado. Aqui, no cibermundo, é uma forma de pornografia que bate qualquer sexshop com cabines video ou shows de strip!

Bem, mas poderão argumentar que são contra a prostituição. São também contra as prostitutas? Não são elas mulheres? Nao são elas livres? Não vejo nada de mal que uma mulher ganhe dinheiro oferecendo o corpo a homens que as saibam tratar bem. Algumas gostam de um cliente decente, chegam mesmo a ter orgasmos, e sei do que falo (não daqueles orgasmos mal-fingidos de algumas). O que me enoja, é que existam pessoas a ganhar dinheiro à custa de tais negócios, e é mais por isso que já não vou tanto a estes apartamentos organizados, bem conhecidos das autoridades mas que ninguém está interessado em fechar. Prefiro putas livres, que trabalham em pensões ou na rua, e que apenas estão a ganhar dinheiro para a família, não para alimentar o chulo que as trouxe do Brasil ou da Ucrânia, ou lá donde é que veio o novo jogador do Porto acompanhado de três ou quatro meninas para as moradias das Antas...

E vocês, querem ir conhecer estes monumentos ao desejo e à sexualidade livre e depravada?

Morena na praia

Será uma das mais antigas recordações que tenho, ainda eu era uma criança com os meus 10 ou 11 anos. O 25 de Abril tinha sido há uns bons 2 anos atrás e dele tinha uma recordação incompleta, mas adorava a liberdade que se sentia. Falava-se de tudo abertamente pelas ruas, e a pornografia começava a aparecer, ainda envergonhada, nos escaparates dos cafés, sob a forma de revistas com mulheres nuas na capa.
Bastava-me, ao chegar a casa, ir espreitar se já tinha chegado a nova revista do Falcão ou do major Alvega à montra do café, para poder apreciar mulheres nuas, de magníficas mamas firmes como nunca se haviam visto, e nádegas expostas sem vergonha em poses inocentes. Estávamos longe dos tempos das Playboys e das Ginas, mas já tinhamos regalo para a vista.
Claro que eu, com aquela idade, apenas apreciava a estética do corpo da mulher em toda a sua beleza indomada. Não o fazia para ter ou aliviar tesões. Mas porque não achava nada mais belo que aquelas formosas montanhas de carne macia encimadas por mamilos escuros que não se escondiam por baixo de camadas de roupa assexualizante, e as curvas perfeitas de umas ancas que se abriam para enormes nalgas rasgadas pela fenda que ocultava o que ainda não sabia nem imaginava como era.
A liberdade trouxe a minha casa um segredo, que os meus pais ocultaram. Não sei quem o trouxe, nem para quê. Mas sei que ele existia e onde era guardado. Era um disco pequeno, de 48 rotações, com músicas eróticas em Português. Canções compostas por descrições de poses extravagantes e exigências femininas recheadas de referências a palavrões cujo significado desconhecia. Quando estava só, ia ao cimo do armário buscar aquele disco secreto e colocava-o a tocar baixinho para descobrir um novo mundo. Por entre gemidos e uma música conhecida, uma voz apalermada de um homem cantava lamentos sexuais às mulheres, quaisquer mulheres, com as quais imaginava prazeres que eu nem sabia existirem. Teria de esperar alguns anos, para perceber o que eram certas regiões anatómicas e certos actos que se podiam fazer com as mesmas, para entender aquelas canções. Já sabia que se fodia, mas nem sabia como isso se fazia. Punhetas, era uma coisa que ouvia falar mas pensava ser algo a ver com boxe. E outras coisas que aqui não posso contar.
Mas aquilo que me levava a procurar aquele disco, vezes e vezes sem conta, não eram aquelas estúpidas canções pseudo-eróticas ou a necessidade de me masturbar quando ainda nem o fazia, mas admirar a bela na capa do disco.
Perdia horas a imaginar aquela mulher tal como ela ali estava. Morena, de cabelos compridos, totalmente nua e descontraída. De gatas a trepar a duna duma praia quente, de mamas cheias penduradas, e pernas entreabertas deixando adivinhar a sombra duma rata sob as nádegas empinadas. E o olhar dela. Cabeça virada para trás, para o fotógrafo, olhar fechado pelo Sol, deveria estar à espera do click. Mas, para mim, aquele olhar era uma provocação, como se ela me dizesse "vais ficar apenas aí a olhar a minha bunda, ou vens-ma cá comer?"
Como era possível que uma mulher não tivesse receio ou vergonha de se despir para os olhares de um homem e ainda por cima o desejasse, era algo que eu só viria a descobrir muito tempo depois. Para já, novo e inexperiente como era, a felicidade era uma morena de gatas e cu empinado, chamando-me na praia.

(A seguir: Ejaculação prematura nos Caldeireiros)