segunda-feira, 14 de abril de 2008

Com Boca Doce é bom é bom é...

Salto um pouco no tempo, até há alguns meses atrás.

Um dos meus passatempos preferidos é sair de carro à noite e passear pelas zonas de putedo no Porto, apreciando a beleza de algumas mulheres que se prostituem. Adoro apreciar-lhes as coxas, os peitos pouco cobertos, ou as mamas fartas apertadas pela roupa reduzida. Uma ou outra mais jovem, outras mais experientes. Loiras brasileiras ou negras estrangeiras que só falam a língua do broche. Por vezes, um travesti junto ao Jornal de Notícias de sobretudo aberto expondo as mamas de silicone. Subo a Alegria, desço Santa Catarina, rondo a zona de Camões e República, depois uma saltada até Coelho Neto e os arredores do Bom Repouso. E após uma viagem mais esticada, descer Antunes Guimarães e a Boavista, onde corpos doentes esperam clientes.

Foi numa dessas noites que encontrei a Marta. De casaco de peles branco, e cara de estrela de cinema. Olhos brilhantes, lábios carnudos. Nota 20. Uma cabeleireira desempregada que atendia clientes no Parque da Cidade enquanto a sua afilhada, dona daquela praça, estava na Maternidade a ter uma criança. Marta teria os seus trintas, e o hálito característico das jovens que procuravam a desinibição sexual num bagacito depois do café. Corpo magro mas bonito, mamas pequenas, mas uma cara de deusa e uma simpatia de entesar um padre. Dez euros pela mamada no carro, quinze se quisesse penetrá-la mais fundo. Cinquenta numa pensão, e se quisesse poderia levar amigos. Deixei que fosse a minha puta umas três vezes, até a afilhada dela voltar. Depois, desapareceu.

Meses de procura levaram-me a esquecê-la. A praça estava ocupada de novo pela sua afilhada, Catia, uma jovem de 21 anos que se prostituía desde os dezasseis. Alta, magra, de queixo proeminente e saia muito curta, cabelos compridos enfeitados de tereré. Concorrida como a Câmara Municipal. Os carros iam e vinham, e muitos esperavam já nos acesso ao liceu do Garcia, onde a vinham deixar os clientes de saco vazio. Chegava a sair dum e entrar logo no seguinte.Da primeira vez, ia nervoso como sempre que experimento uma mulher diferente. Levou-me até ao estacionamento do Parque da Cidade e, sem pressas, deixou que eu abrisse as calças para de seguida me colocar a camisa com a boca. De mão apertada a massajar-me o tronco enquanto a boca chupava a cabeça, admirei a facilidade com que ela mamava sem parar ou se cansar, até que as contracções começavam a subir-me pela raíz da pila e eu despejava o leite num maravilhoso orgasmo.

Poucas mulheres me mamavam como ela. Fui lá muitas vezes. Mamou-me em vários locais. Mais escuros ou mais iluminados, sempre a mesma destreza e eficácia a aliviar-me o leite pesando nos testículos. Por vezes, estava eu no carro a bater uma boa pívia pensando nela e esperando que despachasse os clientes que estavam antes de mim, quando ela aparecia, batia no meu vidro, contente por me ver ali de pau de fora e tesão espetada no ar. Baixava o vidro, conversava um pouco, depois lá iamos para o Parque da Cidade, pau ao léu, para mais uma mamada no carro.

Descobri que ela trabalhava o dia todo na zona industrial da Maia. Andei a procurá-la algumas vezes, sem a encontrar. Finalmente, um dia num local ermo entre fábricas e apartamentos novos, lá estava ela. Ao sol, entre os eucaliptos, atraíndo clientes como moscas na merda. Tive de esperar a minha vez, e ela ficou alegre por me ver. Levou-me para um parque mais ermo e isolado, onde parei o carro em pleno dia. Sem qualquer problema, mamou-me com a perícia de uma boca doce treinada desde tenra idade. Pagava-lhe os merecidos dez euros e ela lá ia, entretida, aturar os carros que iam e vinham, pernas esguias e rabiote a abanar dentro da mini-saia de ganga reduzidíssima.

Há mais de um ano que não me satisfaço naqueles lábios mecânicos, pelos mais diversos motivos. Mas ainda não a esqueci nem desisti dela. É a melhor maneira de conquistar prazer; pela módica quantia de dez euros uma mamada bem treinada, é algo que se encontra em poucos locais. Pelo que hei-de lá voltar, ou à Avenida da Boavista de noite, perto do Parque da Cidade, ou à zona industrial da Maia, perto da Mitsubishi, a partir do meio-dia em qualquer dia da semana ou Sábado.

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