segunda-feira, 14 de abril de 2008

Regos de leite

Se têm estado atentos a toda esta história, então já perceberam que havia uma enorme discrepância entre o meu gosto por sexo, a minha paixão por mulheres, e a minha experiência ou mesmo a colaboração da minha ferramenta. Por uns tempos, ajudou o facto de que não havia ainda a "mania" da SIDA, essa doença miraculosa que viria acabar com a prostituição e a depravação moral mas apenas trouxe martírio e pedofilia. Percorria as ruas escuras em busca de uma jovem disponível para treinar um pouco mais a pontaria por meia milhena de escudos. Foi assim que conheci uma jovem treinada nos bordéis de Espanha, suada do calor de Verão, ali para os lados da República, de falsa simpatia fodida sob lâmpada vermelha; ou a Cristina, uma loira jovem que costumava atacar ali nas Galerias de França com uma amiga morena com uma bunda de sonho. Uma montei-a de frente, e outra apanhei-a por trás para lhe sentir as enormes mamas ao dependuro.
Mas depois, por mais motivos que um, até porque começara a namorar com uma complexada que me negava sexo mas à qual não iria querer pegar doenças, deixei de penetrar mulheres. Até porque era dinheiro deitado fora dado que só dava pelo leite quando ele já estava cá fora, como vos contei da última vez.
Então, e porque adorava ver mulheres nuas e me sabia muito melhor uma mulher ao vivo que um filme no Sá da Bandeira, um dia dirigi-me a uma jovem puta ali na Trindade, nas velhas casas que entretanto foram demolidas para fazer um parque de estacionamento, que agora foi demolido para fazer espaço para a estação do Metro. Chamava-se também Cristina, nome habitual nas putas (excepto as que se chamavam Rosa), teria uns 23 anos, era alta, morena e linda. E dispunha-se ao que eu gostava, subiamos ao quarto juntos e deixava-me ir-lhe apalpando o rego daquelas enormes nalgas, e depois baixava as cuecas e punha-se na beira da cama de cu empinado, abrindo-se totalmente a mim. E eu aproveitava aquela visão de um magnífico olhinho virgem e duns lábios ainda frescos, e batia uma magnífica punheta que muito bem me sabia, despejando o meu leite por aquele rego seco. Ela nada dizia. Nenhum comentário, nenhuma crítica ou proposta. Levantava-se, limpava-se e despedia-se com um sorriso triste.
Visitei-a muitas vezes. Foi a minha puta preferida durante meses, em que a vi envelhecer a olhos vistos. Menos de dois anos depois, ela parecia ter já quarenta, até que desapareceu.
Não foi a única. Cláudia, uma morena altíssima e super-bonita que costumava trabalhar no marquês, também levou um banho de leite naquelas ancas formosas desenhadas pelas linhas do fato de banho. A Fatima, quarentona simpática da Firmeza, inconfundível no seu cu largo mas firme, ou ainda uma morena cujo nome não ficou na memória, que só me deixou despejar a tesão na barriga e quis algo mais porque viu que tinha dinheiro. Ambas na velha pensão de Coelho Neto.
Não era fácil convencer uma puta a deixar-me apenas esporrar-me, sem penetração. Algumas achavam isso uma tara, outras uma nojice. Mas para mim sabia-me bem melhor que uma ejaculação prematura dentro duma rata, e sempre mantinha a segurança de que assim nunca apanharia essa nova doença de que tanto falavam.
E assim me divertia na noite, até ao dia em que me passei com as enormes mamas de Madalena.

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